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Reprodução/Fred Delangle |
Idealizado e desenhado pelo arquiteto suíço Bernard Tschumi, o Parc de la Villette foi a proposta vencedora de um concurso arquitetônico que visava a reorganização urbana de áreas antes ocupadas por abatedouros – construídos em 1867 e desativados em 1974.
Lançado em abril de 1982, o concurso buscava o desenho de um parque urbano que olhasse para questões contemporâneas e para o futuro, sem necessariamente seguir as pré-existências.
Com uma área de 135 hectares, o terreno "ofertado" era cortado pelo Canal de l'Ourcq, uma potencialidade projetual.
Mais de 800 projetos, vindos de 41 países, foram inscritos. Nove propostas foram selecionadas por um júri de altíssimo nível (que contava com a presença até de Renzo Piano!) para a etapa final, onde a proposta do Parc de la Villette foi eleita a vencedora.
Calcado em três princípios (pontos, linhas e superfícies), o parque foi imaginado como um espaço para atividade e interação, evocando uma sensação de liberdade ao se organizar espacialmente em uma malha de 26 edifícios pontuais (folies), que serviriam como pontos de referência aos visitantes.
Embora cada folie seja único e formalmente distinto, foram desenvolvidos com um programa informal, efêmero e cambiante.
Sem o rigor de um programa designado, recentemente, alguns deles foram convertidos em restaurantes, escritórios e centros de informação.
| Os 26 folies do parque são:
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Reprodução/Trevor Patt |
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Reprodução/SooMeet |
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