A história da construção da pirâmide do Museu do Louvre, em Paris
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Reprodução/Catraca Livre |
Construída em vidro e metal no pátio principal do Palácio do Louvre, em Paris, a Grande Pirâmide serve de entrada principal do Museu do Louvre. Encomendado pelo então presidente da França, François Mitterand, em 1984, o arquiteto chinês Ieoh Ming Pei assina o projeto – que faz parte de uma série de obras inovadoras e modernas de construções e renovações arquitetônicas que marcaram os dois mandatos de Mitterrand. Sua intenção era mostrar para o mundo o compromisso da França com a arte, a cultura e ao patrimônio (além de servir de propaganda eleitoral).
Bastante polêmica, a pirâmide e o átrio subterrâneo (que fica debaixo da pirâmide) foram construídas para resolver o problema sério com a entrada principal original do Louvre, que já não suportava o elevado número de visitantes diários. Na época da construção, estima-se que 90% da população foi contra por considerar que a pirâmide futurista destoava totalmente do edifício de arquitetura clássica. E de fato destoava, porém, essa era uma premissa do arquiteto:
- o vidro e o ferro da pirâmide contrapõe com as pedras do prédio do Louvre;
- o transparente da pirâmide contrapõe com o opaco das pedras do prédio do Louvre;
- o triangular da pirâmide contrapõe com a forma retangular do prédio do Louvre;
- os reflexos da pirâmide contrapõem com o fosco do prédio do Louvre;
- a pirâmide privilegia a altura, o prédio do museu privilegia a largura;
- a pirâmide possui forma simplista e lisa, o prédio do museu possui detalhes em suas pedras.
Concluída em 1989, a construção tornou-se um ponto de referência da cidade de Paris.
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