[RESENHA] "Maldosas", livro #1 da série Pretty Little Liars de Sara Shepard *CONTÉM SPOILER*
Aficionada pela série "Pretty Little Liars", depois de anos do fim da série, decidi ler os livros que deram origem a única série televisiva que já assisti inteira em toda a minha vida.
Por ter crescido junto com a produção da série, PLL me marcou muito e eu tinha receio quanto ao livro. Não sabia se seria muito diferente a ponto de eu odiar, de fazer a série perder o brilho... Porém, ao contrário das minhas expectativas negativas, o primeiro livro foi quase 100% fiel a série.
O escopo da história é o mesmo: 5 melhores amigas unidas pela "abelha rainha", Alison DiLaurentis, que desaparece nas férias, depois de uma noite do pijama na casa de uma das amigas, Spencer Hastings.
A partir daí, todo o primeiro livro conta a história dos primeiros capítulos da série:
+ Spencer é a amiga mais inteligente, se esforça para ser a melhor em tudo o que se propõe fazer. Muito competitiva, vive em pé de guerra com a irmã, Melissa Hastings, cujos namorados irresistíveis dão mole para Spencer, que fura o olho da irmã.
+ Hanna é a ex-gorda do grupo, que através da bulimia emagreceu e se tornou a guria mais bonita, "gostosa" e popular da escola. Unha e carne com a nova melhor amiga e também ex-fracassada, Mona Vanderwaal, Hanna possui problemas com a justiça devido ao seu (quase) vício em roubo. Namora Sean, o garoto rico e popular da escola.
+ Emily é a atleta do grupo, nada por amor e por almejar uma bolsa integral para a faculdade. A filha mais nova de 4 irmãos (isso é diferente da série, onde ela é filha única), se vê bastante confusa quanto a sua sexualidade quando conhece Maya, a nova moradora da casa da Alison. Ela namora Ben, um guri, como pode estar tendo sentimentos por Maya, uma guria?
+ Aria é a "esquisita" do grupo. Depois do desaparecimento de Alison e de descobrir que seu pai traía a sua mãe com uma aluna, ela e a sua família se mudam para a Islândia. Dois anos depois, voltam para Rosewood, onde Aria se envolve com seu professor da escola, Ezra Fitz.
Desenrolando a parte introdutória de cada personagem, -A começa a aparecer, ameaçando contar antigos segredos do grupo de amigas. De início, elas acreditam se tratar de Alison, mas como ela poderia estar mandando essas mensagens? Isso significava que ela estava viva e bem?
Com o desaparecimento de Ali, as 4 amigas deixaram de se falar e perderam o vínculo que tinham, então, quando as mensagens começam, cada uma passa por essa pressão sozinha, por não saber que as outras passavam pelo mesmo.
Até o corpo de Ali ser encontrado e as 4 voltarem a se falar. É aí que o inferno realmente começa e o primeiro livro acaba.
Após finalizar a leitura em poucas horas e ter tempo para racionalizar o que li, cheguei a conclusão que o primeiro livro é bem fiel a série, quase 100% idêntico, como eu disse na introdução. A história não muda uma vírgula, exceto o fato da Emily não ser filha única.
Já fisicamente, as liars da série são completamente diferentes da descrição dada no livro, então, talvez se eu tivesse lido o livro primeiro e tivesse assistido a série depois, ficaria desapontada com o quão diferente elas são; porém, como eu já vim com a imagem das atrizes da série, só ignoro a descrição e imagino as atrizes. A Spencer, por exemplo, é loira no livro e morena na série. A Emily é morena, de cabelo castanho e traços filipinos, na série, enquanto no livro é branca de sardas e cabelo loiro meio esverdeado devido ao cloro da piscina. A Aria é quase uma anã na série, tem 1,50m, enquanto no livro o tempo todo é frisado o quão alta ela é. Os personagens secundários são completamente diferentes também.
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Reprodução/Pinterest |
Esses pequenos detalhes (totalmente compreensíveis) que diferenciam o livro da série, mas, de resto, é tudo igual. Logo, para quem é apaixonado pela série, considero o livro uma boa leitura. É bom para matar a saudade e ficar com aquele gostinho de nostalgia.
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