Amor proibido.
Um dia, o cupido apareceu para mim e me disse que meu futuro era ao lado de um cara qualquer, que conheci em um dia qualquer, em um lugar qualquer.
Perguntei para meu cupido se ele tinha certeza do que estava dizendo. Ele afirmou que sim. Eu respondi "não é possível".
Com muita paciência, ele me explicou que no dia do meu nascimento, 20 de setembro, nosso destino tinha sido selado e no dia 26 de abril de 2020 eu conheceria aquele que seria o meu destino.
Era um pacto. Deveria ser o (re)encontro que mudaria a minha vida. O que ninguém previu foi que, ao invés do cara qualquer, o responsável pelas batidas mais fortes do meu coração foi o meu cupido. Eu havia me apaixonado por ele, o mensageiro.
Amor proibido. Como Adão e Eva. Como a maçã no Jardim do Éden. Como o amor de Romeu e Julieta.
Com a diferença que fugimos como dois ladrões. Com um segredo bem guardado. Um futuro indefinido. A certeza de que cometíamos um pecado. A esperança de vivermos o nosso amor. Seríamos castigados por isso?
PROCURAM-SE: dois fugitivos que se amam.
Para qualquer informação, ligue 666. A cadeia dos pecadores.
| 26 de abril de 2020 |
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