#DiárioDeBordoDoCRUZEIRO: dia 3: dia de navegação #3


Navegação, 7 de janeiro de 2020.

Hoje foi o primeiro dia de navegação e por isso passei o dia inteiro curtindo as opções de lazer a bordo (tinha brincadeiras envolvendo cerveja para homens e mulheres, brincadeiras para crianças e casais, brincadeiras de dança, aulas de dança e muitas outras coisas).


Eu fui à piscina, fiquei um pouco no quarto, almocei, joguei com meus pais e minha irmã o jogo pega vareta.


Depois disso, fui jantar. À noite teria um jantar e baile de gala.

Arrumei-me, coloquei um macacão cumprido (eles pediam traje chique, por isso eu optei por não levar vestido longo e, sim, um macacão chique cumprido) e saí com a minha família.

Jantei e depois do jantar, fiquei em um restaurante (Sport bar) com a minha família, jogando pega vareta, enquanto esperávamos dar o horário do coquetel que teria com o capitão. Deu o horário (22h) e fomos ao local que era para acontecer o coquetel (teatro). Não teve coquetel (se teve, não sei onde foi) e a apresentação do capitão começou às 22h40min.

Isso é uma outra coisa que vale a pena ser dito: o pessoal do cruzeiro não é pontual. Eles não começam nada no horário que marcam.

Esse coquetel que era para ter, na verdade foi uma apresentação da equipe do navio (o capitão e funcionários de alta patente) e da empresa responsável pelo cruzeiro (MSC), orientação quanto ao desembarque do dia seguinte (desembarcaremos em Punta Del Este, Uruguai) e depois teve um espetáculo meio Broadway, meio Cirque Du Soleil, chamado "jungle". Era um espetáculo inspirado na África. Eu gostei até, achei o figurino lindo e a apresentação interessante, apesar de em alguns momentos não haver uma sincronização perfeita dos bailarinos. Se eu fosse criança, teria morrido de medo desse espetáculo, porém, gostei vendo como adulta.

Depois do espetáculo (que acabou por volta das 23h40min), voltei para a cabine com a minha irmã. Um garoto tinha me chamado para fazer alguma coisa com ele depois que acabasse a apresentação, porém eu recusei, porque ia dormir quando acabasse o espetáculo. Eu teria que acordar cedo no dia seguinte.

Na cabine, descobri que não precisaríamos acordar cedo no dia seguinte, então arrastei minha irmã para ir comigo atrás do restaurante que ia acontecer a escolha do homem mais bonito do cruzeiro (King of the Sea) às 24h. A escolha era pautada em brincadeiras e, não, em beleza, em si. A ordem das brincadeiras foi assim:
1) strip tease
2) salvar a Jane. Os homens que passaram para essa etapa, estavam vestidos de Tarzan e tinham que passar por alguns passos até salvar a Jane. Os passos eram: pular na árvore (era um cara vestido de árvore, que de tão magro parecia mais um graveto), nadar no rio (tinha um tecido azul no chão e um cara com um short azul deitado por baixo para "dar volume" para o rio), matar o leão (um cara vestido com uma fantasia de leão) e salvar a Jane (uma senhora que estava na plateia, que foi escolhida para participar da brincadeira. Ela estava com as mãos amarradas).

Depois de salvar a Jane, o homem que tivesse mais aplausos ganhava (esse foi o critério para escolher quem ganhava no strip tease e passava para a próxima etapa).

Foi muito engraçado, eu ri e me diverti MUITO.

Quando a escolha do homem mais bonito do cruzeiro acabou (um italiano de uns 70 anos ganhou), começou a ter uma festa do forró nesse restaurante e eu fui para outro restaurante, o Manhattan, porque lá estava tendo o momento sertanejo (que começou a meia noite, junto com a escolha do homem mais bonito do cruzeiro).

Cheguei lá, as músicas que estavam tocando eram ruins, então decidi ir embora com a minha irmã. Voltamos para nossa cabine e dormimos.

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