#DiárioDeBordoDoCRUZEIRO: dia 6: último dia em Buenos Aires, na Argentina #6

Buenos Aires, 10 de janeiro de 2020.

Hoje o dia foi bem light. Acordamos por volta das 9h, nos arrumamos, tomamos café da manhã e saímos. Fomos ao shopping Alto Palermo fazer compras.


Eu ganhei uma blusa linda dos meus pais, um kalunga (manequim de madeira) e um livro que eu fiquei apaixonada, chamado "Grandes cartas de amor".


Esse livro reúne cartas de amor que personalidades famosas da história trocaram com seus amados. Fala de amor platônico, amor não correspondido, triângulo amoroso. É incrível. Estou apaixonada. Tem cartas da Victoria Eugenia de Battenberg, do Freud, do Napoleão Bonaparte, do Enrique VIII, do Karl Marx, do Benjamin Franklin, do Proust, do Rubén Dário, do Mussolini, do Mozart, do Nietzsche, do Tolstoi, do Victor Hugo (autor de "Os miseráveis"), do Fernando Pessoa, do Oscar Wilde e outras personalidades famosas na história.

Eu estava procurando por um livro assim. Estou muito feliz que encontrei <3

Depois de fazermos compras, andamos um pouco pelo quarteirão do shopping e pegamos um táxi para voltar para o porto.


A intenção era andar um pouco pelo bairro Palermo, mas estávamos cansados e decidimos voltar logo para o navio, porque tínhamos que voltar até às 14h. Mas aproveitamos nosso dia. Saímos do navio por volta das 9h30min e voltamos lá pelas 13h.

Chegando no porto, o motorista de táxi chamou nossa atenção para um prédio. Segundo ele, a "passarela" que une os dois prédios, nada mais é que uma piscina. Sim, uma piscina.


Eu só fiquei imaginando como era a piscina e qual era a vista lá de cima, porque ela está em um andar MUITO alto.

Mais alguns quilômetros e chegamos ao porto. De volta ao porto, paramos no dutty free para gastar tudo o que tinha sobrado dos nossos peso. No shopping, como não era uma região turística, as lojas não aceitavam reais, então tivemos que trocar por pesos argentinos. Trocamos mais dinheiro que gastamos, então tentamos trocar por reais depois, porém o câmbio não pode vender moeda estrangeira para estrangeiro, o que nos obrigou a ficar com os pesos argentinos.

Como a economia da Argentina está bem instável, não valia a pena guardar os pesos, porque não sabíamos até quando aquela nota tinha valor, então optamos por gastar. O mais engraçado foi que no dutty free só tinha brasileiro fazendo a mesma coisa que nós. Todos estavam procurando alguma coisa para comprar só para acabar com os pesos.

Minha irmã escolheu o que ela queria comprar (eu já tinha gastado a minha parte no shopping, com o livro que meus pais me deram) e foi pagar. Pagando, ela descobriu que uma nota de 5 pesos que ela tinha e que tinha sido dado de troco no Caminito, não valia mais. Nós não sabíamos disso, por isso nem questionamos quando nos deram no Caminito.

Depois disso, passamos pelo raio-x, pegamos o ônibus do porto que levava até o navio e embarcamos novamente. Passamos o resto do dia no navio.

Jantamos, curtimos o navio e, à noite, eu e minha irmã jogamos pega vareta e um outro jogo de tabuleiro que temos que encontrar umas imagens no tabuleiro ("pictureka" que chama).

Foi um dia gostoso. Estou indo embora de Buenos Aires muito satisfeita :D

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