#DiárioDeBordoDoCRUZEIRO: conhecendo o Rio de Janeiro + 1º dia no cruzeiro #1

Rio de Janeiro, 4 de janeiro de 2020.

Agora à noite cheguei no Rio de Janeiro. É a minha primeira vez no Rio. Amanhã na hora do almoço vou pegar um navio no porto do Rio, junto com a minha família, e começaremos o cruzeiro que vamos fazer.


Eu não conhecia o Rio, essa é a minha primeira vez aqui, por isso cheguei cheia de expectativas e muito animada, porque conhecer o Rio de Janeiro era um dos meus sonhos; porém meus pais têm muito medo e acabaram passando esse medo para mim, mas eu vou sentir a cidade e vamos ver o que eu acho.

A primeira vista, achei que os arredores do aeroporto Santos Drummond lembram muito Brasília; mas não vi muito da cidade ainda, só verei melhor amanhã.



Rio de Janeiro, 5 de janeiro de 2020.

Hoje, pela manhã, caminhei pela praia de Copacabana e arredores.


O Copacabana Palace era no quarteirão ao lado do hotel que eu fiquei (Lancaster. Péssimo hotel, não recomendo), então aproveitei para conhecer o famoso hotel. Fiquei extremamente decepcionada quando o vi. Ele é pequenininho. Nas fotos ele parece ser bem maior e bem mais imponente.


Ah, uma coisa que eu achei engraçado/diferente e merece destaque é esse mini posto de combustível. Eu nunca tinha visto nada parecido em lugar nenhum.


Eu quis tirar essa foto mostrando os prédios em volta e as pessoas andando, para ter uma referência de tamanho. Para ficar evidente o quão mini esse posto é.

E a outra coisa que eu queria destacar é esse quiosque do Habbib's com o símbolo do ifood.


Depois de andar, voltei para o hotel, arrumei minhas coisas, porque dentro de 1h eu teria que ir para o Porto, e saí para almoçar. A minha intenção era pedir comida pelo ifood, porém, nenhum restaurante estava aberto ainda (por causa do horário. Iam ser 11h).

Saí caminhando pelo arredores do hotel (localizado na Av. Atlântica) até achar um restaurante aberto para almoçar. Parei em uma panificado/bar que ficava na esquina da rua de trás do hotel, na Ronald de Carvalho com a Av. Nossa Senhora de Copacabana. Não me lembro o nome do local, mas a comida era muito gostosa, o ambiente super agradável e não era caro. Recomendo.

Comi um hambúrguer, paguei, passei em uma farmácia e voltei para o hotel. Peguei minhas coisas e fiz o check-out com a minha família. Pegamos um táxi na porta do hotel e fomos para o Porto de Mauá. No caminho, vimos a favela pela primeira vez. Até então não tínhamos nos deparados com favela nenhuma no Rio de Janeiro (o que me surpreendeu, porque as favelas do Rio são conhecidas mundialmente).


Ainda no caminho para o porto, de dentro do táxi, vimos praticamente todos os pontos turísticos do Rio.


Já no porto, foi meio confuso no início, até nos acharmos, porque não conhecíamos o local, eram muitos galpões, muitas pessoas e poucos funcionários para pedir informação.


Depois que eu e minha família descobrimos onde tínhamos que ficar (galpão 4, o último), foi mais tranquilo.

Entramos na fila, deixamos nossas malas (despachamos, igual no avião), pegamos uma senha e fomos para outro galpão, onde passamos pelo raio-x e ficamos horas esperando nossa senha ser chamada (a senha que entregaram quando despachamos nossas malas).


Nesse galpão que ficamos esperando, felizmente tinha ar-condicionado, sanitários e um quiosque vendendo comida e bebida.

Quando nossa senha foi chamada, fomos à um balcão fazer o check-in. O check-in só é possível fazer na hora e com esse pessoal, nesse local.


É nesse momento que temos que apresentar os passaportes.

Fizemos o check-in e finalmente entramos no navio.


No navio, já com nossas chaves da cabine (é um cartão para cada hóspede na cabine. Em cada cartão tem impresso seu nome, seus dados pessoais e informações de identificação dentro do navio), fomos recepcionados pelos funcionários, tivemos que deixar nossos passaportes com a Polícia Federal presente no navio (eles só devolvem no desembarque) e pedimos informação para descobrir onde ficava nossa cabine. Achamos nossa cabine e ficamos esperando todas as outras pessoas embarcarem, para, às 17h, termos o treinamento de segurança obrigatório.

Essa parte foi uma bagunça. No roteiro do cruzeiro dizia que às 16h30min teríamos que ir ao teatro para termos esse treinamento. Chegamos às 16h20min e tinha uma funcionária do cruzeiro dando informações sobre o cruzeiro (como funcionava e essas coisas). Acontece que ninguém tinha nos avisado sobre isso, então pegamos já pela metade e assim foi.

A funcionária explicou muito mal, ninguém entendeu direito o que ela falava e depois, ao final, as pessoas foram atrás dessa funcionária para tirar dúvidas, já que ninguém tinha entendido direito como funcionava a questão do pagamento lá dentro, o desembarque nos postos, os horários, as excursões e afins. No final das contas, a funcionária ficou meio irritada de responder muitas perguntas e não respondeu todo mundo.

O treinamento de segurança, que era para ser às 16h30min no teatro, acabou sendo depois das 17h, em diferentes locais do barco (a divisão foi feita de acordo com a letra do colete salva-vidas que tinha no quarto). Esse foi outro detalhe, tivemos que voltar para a nossa cabine para pegar o colete salva-vidas, para então prosseguir para o treinamento.



O grande problema disso tudo é que não tem ninguém para orientar sobre o passo-a-passo, sobre onde devemos ir, fazer o quê. Fomos descobrindo por conta própria o que fazer e onde ir. Foi uma bagunça. Muito mal organizado. Péssima primeira impressão.

Depois de concluir essa parte obrigatória, finalmente o cruzeiro começou a andar.

Era hora de correr atrás do nosso turno para jantar. Quando você compra o pacote do cruzeiro, perguntam em qual turno você prefere jantar (1º: 19h30min ou 2º: 22h). Eu e minha família falamos que preferíamos o primeiro turno, porém, nos colocaram no segundo e quisemos trocar. A troca só poderia ser feita após o treinamento de segurança, então foi a primeira coisa que fizemos.

Fomos até o restaurante que jantaríamos (vem escrito no nosso cartão onde vai ser) e entramos na fila. Tinham umas 10 pessoas na minha frente. Ninguém estava conseguindo trocar. O atendente era um italiano super grosso. Eu não tinha perdido as esperanças, mas estava achando que ia ser bem difícil eu conseguir trocar meu turno e da minha família, porém, não sei por qual motivo, o italiano trocou o meu turno e da minha família. Não questionei, só agradeci e vazei.

Eu e minha família voltamos para o quarto e nossas malas já estavam lá. Saímos para andar pelo navio, para conhecer.


Assistimos o final da tarde na parte de cima do navio e tiramos fotos. Vimos o Rio de Janeiro se distanciar e a vista era linda, merecia uma foto.


Depois fomos tomar banho, nos arrumar e jantar. Chegamos no restaurante que estávamos escalados (Red Velvet) e nos levaram até a nossa mesa. Era um restaurante super chique, lembrava muito todo aquele luxo e pompa do Titanic. Restaurante com piano, piso de mármore, estofado vermelho, mesas com taças e talheres de diferentes tamanhos, entrada, prato principal e sobremesa.


No início, teve um pequeno estresse, porque como nada no navio era explicado, descobríamos tudo por nossa conta, então não sabíamos como funcionava o restaurante.

Chegamos lá, estávamos olhando o cardápio e eu ouvi o garçom falando na mesa ao lado que ali era um restaurante à la carte. A mulher, que estava como consumidora, perguntou para o garçom: "então a comida não está inclusa?" e o garçom falou que não. Como tinha um restaurante no 14º andar que não pagávamos, eu e minha famílias falamos que se tivéssemos que pagar, iríamos ao restaurante do 14º andar. Combinamos isso e seguimos olhando o cardápio. A garçonete chegou, veio nos atender e perguntamos se a comida estava inclusa. Ela falou que sim e fizemos nossos pedidos.

Comemos e voltamos para nosso quarto. Meus pais ficaram no quarto, eu e minha irmã saímos para andar pelo navio. Fomos a todos os andares. Conhecemos tudo.

No cassino, eu estava bem distraída andando, observando os jogos e a decoração, quando uma fotógrafa me puxou e insistiu que queria me fotografar, porque eu era linda. Fiquei com vergonha, tentei me esquivar, mas não teve jeito, posei para ela. O mesmo aconteceu quando eu estava andando perto da loja de produtos oficiais do navio, no 6º andar. Uma fotógrafa me viu e invocou que queria que eu posasse para ela. Posei.

Depois de conhecer todo o navio, eu e minha irmã ficamos um pouco na parte aberta do último andar, perto da piscina.


Como o local estava vazio, morto de movimentação, eu e minha irmã voltamos para o quarto, onde ficamos para dormir.

Foi um ótimo primeiro dia, cheio de altos e baixos, mas completo de realizações. Conhecer o Rio de Janeiro e fazer um cruzeiro é um sonho. Só tenho que agradecer a Deus pelas oportunidades.

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