12 coisas que aprendi em 12 viagens

Desde muito nova, viajo com minha família. Graças a Deus, sempre fomos muito abençoados e tivemos muitas oportunidades de viajar para lugares incríveis.

Aos 12 anos, fiz minha primeira viagem internacional e nunca mais parei. Hoje, aos 19 anos, conheço 9 países (em breve 10) e 8 estados no Brasil, tendo repetido destino (Espanha 2x, Pernambuco 3x, Campos do Jordão 2x, Gramado 2x, São Paulo e Mato Grosso já perdi a conta).

Durante essas muitas viagens (67 viagens de 2017 para cá), conheci pessoas maravilhosas e aprendi muitas coisas que me marcaram e eu queria deixar registrado isso em algum lugar. Pensando nisso, decidi elencar 12 coisas que aprendi em 12 viagens.

Reprodução/Viagens cinematográficas

1) Porto de Galinhas, outubro de 2009.
Aprendi que não devemos deixar de fazer as coisas por medo.
Em 2009, eu não conhecia a praia e tinha muito medo do que poderia acontecer. Se não fosse a firmeza dos meus pais, eu não teria conhecido a praia em 2009, porque estava com muito medo.

Reprodução/Viajali

2) Salvador, setembro de 2011.
Aprendi que as pessoas sofrem com o transporte público.
Eu estava prestes a completar 12 anos e estava andando de ônibus pela primeira vez na vida. Foi um terror. Baratas saíram de todos os cantos do ônibus e eu fiquei apavorada. Foi traumatizante.

Foto/Acervo pessoal

3) Paris, julho de 2012.
Aprendi o significado da frase "where are you from?" (de onde você é?).
Pode parecer uma coisa boba, mas na época eu era uma criança de 12 anos que não falava inglês; e por causa dessa viagem, nunca mais esqueci o significado dessa frase.

Foto/Acervo pessoal

4) Itália, julho de 2012.
Aprendi que viajar é mágico.
Foi essa viagem que me despertou para o mundo e falei pela primeira vez que queria viver viajando. Desde então, esse é meu grande sonho/objetivo.

Foto/Acervo pessoal

5) Recife, outubro de 2012.
Aprendi que viajar sem meus pais não era uma boa ideia, pelo menos não naquela época.
Eu tinha acabado de fazer 13 anos e viajei sem meus pais. Eu amei Recife, mas odiei a companhia.

Reprodução/Ciro Amado

6) São Paulo, novembro de 2013.
Tive a certeza que meu lugar era em São Paulo.
Essa viagem me despertou para São Paulo de uma forma única. Desde essa viagem incrível, São Paulo é a cidade que mais amo no mundo.

Reprodução/CP4

7) Orlando, janeiro de 2015.
Aprendi que Orlando faz frio SIM.
Antes de eu ir para Orlando, todo mundo me falou que lá não fazia frio e eu me ferrei por isso. Cheguei a pegar temperatura negativa lá!
E a outra coisa que aprendi foi que eu amo gringos. Nossa, como eu me apaixonava por gringos lá!!!

Foto/Acervo pessoal

8) Bariloche, julho de 2015.
Aprendi que para uma viagem ser gostosa, não preciso de guia.
Eu e minha família sempre fizemos viagem com guia e essa viagem para Bariloche foi a primeira que fizemos sem; e foi incrível! Sair andando sem rumo e sem programação é uma delícia. Você vai onde quer, a hora que quer, sem compromisso com horário. É libertador.

Foto/Acervo pessoal

9) Campos do Jordão, novembro de 2017.
Aprendi que é possível viajar sem gastar muito.
Combinei com uma amiga de sairmos de São Paulo e passarmos o dia em Campos do Jordão. Fomos cedo e voltamos à noite. Foi um bate-volta, mas foi uma ótima primeira vez. Essa viagem me deu confiança para fazer esse tipo de viagem mais vezes.

Foto/Acervo pessoal

10) Grécia, julho de 2018. 
Aprendi que o amor acontece.
O amor não tem hora, nem lugar para acontecer. Ele não avisa que vai aparecer, só aparece. Ele não te prepara, te cobra. Ele não é pensado, é sentido. O amor é para ser vivido e eu o vivi intensamente.
Nessa viagem, eu também aprendi que não estou errada quando sou exigente quanto se trata de homens. Eu estou certa. Eu sou valiosa demais para me contentar com qualquer coisa.

Foto/Acervo pessoal

11) Florianópolis, abril de 2019. 
Aprendi o que é viajar sozinha sendo mulher.
Não foi a melhor experiência da minha vida, porque eu sou mulher e eu carrego um fardo por isso. Sendo mulher, tenho preocupações que não deveria ter, como: sempre prestar atenção nas pessoas a minha volta; tomar cuidado para não entrar sozinha em ruas isoladas e escuras; não ter uma rotina, porque alguém pode estar me observando; e, pela minha segurança, nunca falar que estou sozinha.

Foto/Acervo pessoal

12) Cuiabá, agosto de 2019.
Aprendi que não importa quanto tempo eu fique longe de Cuiabá, sempre eu voltar vai ser como se nada tivesse mudado.
Sempre que eu vou para Cuiabá, parece a vida de todo mundo parou no tempo e ela só volta a andar quando eu estou lá, com eles.
Cuiabá é a cidade que eu sei que sempre terão pessoas me esperando.

A lição mais importante que eu já aprendi em uma viagem, não escrevi, mas vou dizer agora: amar a vida. A cada viagem que faço volto diferente, entendo o mulher melhor e vendo a vida sob nova perspectiva. Eu sou uma pessoa muito abençoada e agradeço a Deus por isso todos os dias.