#DiárioDeBordo: Florianópolis (SC) - dia 3. Sobre os uruguaios, artesanato e a feirinha de Santo Antônio de Lisboa

Florianópolis, 20 de abril de 2019.

Hoje passei boa parte do meu dia no hotel, observando a praia e estou cada vez mais encantada por Florianópolis.

Acordei cedo, tomei café da manhã e saí para caminhar pela praia. Depois de andar cerca de 2km, parei embaixo de uma árvore, na sombra, e fiquei 1h observando a praia e o movimento.


Depois fiz o caminho inverso e voltei para o hotel

Almocei no hotel e fiquei mais um tempo sentada observando a praia. Está sendo muito gostoso ficar sentada observando o movimento e as pessoas, estou gostando muito de fazer isso.

Ontem, por exemplo, fiquei horas observando os uruguaios e a felicidade/espontaneidade deles. Eu achei muito legal ver como eles vêm com toda a família para cá (vem avó, avô, mãe, pai, filhos, tias, tios, primas, primos) e como eles são muito unidos. É muito legal vê-los jogando bola, dançando e brincando na praia. É muito gostoso de assistir, dá um sentimento gostoso, dá uma vontade de querer pertencer aquilo. Foi isso que eu senti os observando: eu tive vontade de pertencer àquilo, porque eles eram muito unidos e muito amigos um do outro, era uma coisa muito bonita de se ver.

E tá. Depois que fiquei os observando, fui à região de Santo Antônio de Lisboa, região conhecida por ter o pôr-do-sol mais bonito de Florianópolis. Fui lá, porque segundo informações da internet tinha uma feirinha de artesanatos acontecendo no sábado, porém me decepcionei muito.

Show cultural que estava tendo no calçadão.
De fato, o mar com os barcos é muito bonito, mas as lojas ao redor são muito caras (quando eu digo muito caro, quero dizer 75 reais um pôster a4 com uma frase que nem sempre tem a ver com Florianópolis. Fiquei imaginando o preço dos restaurantes) e a feira de artesanatos que vi na internet nada mais era que umas 10/13 barquinhas vendendo pedras, quadros, panos de prato e tapete, em uma travessa.


Não tinha artesanato real, como eu imaginei que teria - quando eu digo artesanato real, digo coisas produzidas aqui. Isso foi, inclusive, uma coisa que me chamou atenção. Nas lojas de artesanato de Santo Antônio de Lisboa, os artesanatos vendidos eram artesanatos em grande maioria do nordeste. Não tinha artesanato típico mesmo, tinha artesanato de todas as partes do Brasil, mas nada especifico daqui de Florianópolis. Fiquei bem decepcionada, não vou mentir.

A região de Santo Antônio de Lisboa é uma região legal para conhecer, porque é bonitinha, fofinha, mas não tem nada de excepcional. Vale a pena conhecer, porque é um região bonita, vai render boas fotos e é uma canto a mais da ilha que você está conhecendo, mas em termos de artesanato local, fica muito a desejar; porém, vale a visita.

Esse é o lugar que tem o pôr-do-sol mais bonito de Florianópolis.
Depois de conhecer essa região, voltei para o hotel, onde fiquei o resto do dia deitada nas espreguiçadeiras que tem no deck da piscina, só observando a praia e o movimento.

Foi um dia muito gostoso.

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