#DiárioDeBordo: Florianópolis (SC) - dia 1. Primeiras impressões

                                    

Florianópolis, 18 de abril de 2019.

Cheguei hoje em Florianópolis, Santa Catarina, e essa é a minha 1ª vez na ilha. Para mim, tudo é novidade e tudo chamava a minha atenção, por isso já anotei as minhas primeiras impressões de Florianópolis.

Depois que consegui embarcar (o aeroporto de Porto Alegre estava fechado por causa de neblina. Nenhum voo decolava ou pousava. Os voos que não foram cancelados, estavam atrasados), o meu dia foi tranquilo. Fiquei observando a praia, andei por Canasvieiras, fiz minhas primeiras compras, almocei, fiz o check-in no hotel, fiquei mais um pouco observando a praia e fui ao shopping Iguatemi assistir ao filme "After" (que amei, diga-se de passagem).

Depois disso, voltei para o hotel, andei pelo centrinho de Canasvieiras (que estava super movimentado) e voltei para o hotel. 

Foi um dia muito gostoso. Eu estou encantada com Florianópolis e estou me sentindo muito grata por poder estar aqui, vivendo isso. Florianópolis de longe tem uma das praias mais bonitas que já vi, é mil vezes mais bonito que as praias da Grécia.

Floripa é uma ilha tão bonita, não entendo como não é tão famosa. Sério, esse lugar é surreal de bonito. Eu fico igual boba olhando para a água bem azulzinha, para os morros/montanhas ao redor. É tudo muito lindo.

Florianópolis é uma cidade que me ganhou pela beleza natural, não pelos homens bonitos (que não vi. Só vejo uruguaios aqui, é sério).

Estou muito empolgada para conhecer mais da cidade.

1ªs impressões:
- a vista da ilha, olhando de cima, do avião, é a coisa mais linda;

- logo que chegamos no aeroporto já sentimos que estamos em uma ilha. Parece aquelas ilhas de Havaí, Bahamas;

- a cidade tem ar de ilha, é cercada por morros e montanhas muito altos;

- o aeroporto é bem pequeno, parece de ilha mesmo;

Foquem no tamanho do aeroporto, na arquitetura e nos morros em volta e me digam se não é igualzinho aqueles aeroportos de ilha que vemos em filmes.

- os motoristas param na faixa para pedestre atravessar a rua, diferente de Porto Alegre;

- há mais turistas hablantes de espanhol que brasileiros propriamente dito;

- há muitos hablantes de espanhol nos comércios também;

- andando pelo bairro que fiquei (Canasvieiras), senti-me em uma ilha. A arquitetura é diferente, bem de cidade litorânea mesmo, bem de ilha (construção de madeira, telhado aparente, parece aquelas barraquinhas de praia);

- 99% das pessoas que está na praia de Canavieiras está em família. Não vi grupos de amigos;

- praias cheias. Fiquei pensando "se em baixa temporada é assim, imagina em alta temporada, no verão";

- na praia que eu fiquei, o mar é tranquilo, sem ondas. Só se formam pequenas ondas quase na areia já;

- uma coisa que chamou a minha atenção é que as construções ficam muito próximas da água, não tem uma faixa de areia grande;

Quando a maré estava baixa essa era a faixa de areia visível. Quando a maré subia, a água ficava quase nas construções, sem brincadeira ou exagero.

- é tudo muito longe, então para deslocar de um bairro até o outro é uma verdadeira viagem, parece que estamos indo de uma cidade a outra;

- água do mar bem azul;

- água do mar super gelada;

- quanto mais a norte da ilha você está, menos fria a água é;

- assim como Disney e Miami são pedaços do Brasil nos EUA, as praias de Santa Catarina são um pedaço do Uruguai no Brasil. Essa terra é deles, só dá uruguaio e argentino aqui;

- achei muito interessante que nas lojas e restaurantes tem a cotação de moedas estrangeiras para o real, porque aqui eles aceitam outras moedas como forma de pagamento. Nunca tinha visto isso no Brasil;

- ainda sobre o tópico anterior, achei legal que a cotação é honesta, os comerciantes estão cobrando o valor real da moeda, não estão cobrando mais baixo para passar a perna nos turistas. A minha teoria é que eles ganham pela quantidade e como os uruguaios e argentinos sempre vem para cá para veranear, os comerciantes fazem de tudo para agradar esse povo, para eles voltarem;

- só toca músicas em espanhol nas barraquinhas da praia;

- não cobram taxa de garçom nos restaurantes;

- os postes da praia de Canasvieiras são temáticos. Eles têm "roupinha" para ficar parecendo um golfinho. Achei engraçado e fofo ao mesmo tempo;

- a distribuição da ilha é interessante. Florianópolis não é uma ilha concentrada como Cuiabá e São Paulo, por exemplo, a cidade é desenvolvida em regiões e há um grande "vazio" entre essas regiões (que são os bairros), não há construções, só há rodovias que ligam todos os cantos da ilha e isso é bem interessante. Essas rodovias sem comércio que dão um ar de ilha a Florianópolis;

- os artesanatos vendidos são de todos os lugares do Brasil, menos de Florianópolis. Nas feiras de artesanato e lojas de souvenirs, eles vendem os artesanatos do nordeste como se fossem daqui. O que mais tem são baianas de barro para vender e, bem, aqui não é a Bahia. Fiquei decepcionada nesse sentido, achei que encontraria artesanato típico para vender aqui. Não encontrei.

É isso. Essas foram as minhas primeiras impressões de Florianópolis. Eu simplesmente estou amando conhecer a ilha e essa viagem. Com toda certeza voltarei muitas vezes para Florianópolis.